Entretanto, os grupos responsáveis pela página optaram por não mais realizar as doações através da internet, já que surgiram boatos de que a empresa havia procurado a justiça para recuperar os animais e a página facilitaria a identificação das pessoas envolvidas. Além disso, existe a suspeita de que os cães sejam identificáveis por meio de microchips. A página passou a ser usada para recolher doações de ração e medicamentos.
Os ativistas programaram para este sábado uma manifestação pacífica na cidade de São Roque. Eles pedem a proibição em lei do uso de animais não humanos e a vivissecção, que é o ato de dissecar animais vivos, em praticas didáticas (instituições de ensino) e comerciais (cosmético e limpeza), uma vez que existem métodos alternativos e substitutos para tal.A reportagem ainda aguarda um posicionamento do Instituto Royal.
Em nota, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa que firmou há dois anos uma cooperação com o Centro Brasileiro de Validação de Métodos Alternativos (Bracvam), ligado ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS-Fiocruz), para que sejam validados métodos alternativos que dispensem o uso de animais.
“As regras para o uso de animais em pesquisa não são definidas pela Anvisa e não são objeto de fiscalização da agência. Este tema é tratado na Lei 11.794, Lei Arouca, e pelos comitês de ética em pesquisa com animais, ligados ao Sistema de Comitês de Ética em Pesquisa”.
Segundo a agência, não há exigência expressa para uso de animais em testes. A agência tem responsabilidade na verificação de dados apresentados pelas empresas que comprovem a segurança dos diversos produtos registrados.
Com Correio Braziliense