Jornal Estado de Minas

Vítimas de adutora no Rio começam a ser ressarcidas nesta sexta-feira

O vazamento de água de alta pressão deixou uma criança morta e 16 feridos. Um dia depois outra adutora se rompeu no na capital fluminense

Agência Estado
A Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae) do Rio começou nesta sexta-feira a ressarcir as vítimas do rompimento de uma adutora de água em Campo Grande, zona oeste da capital fluminense. Desde as 10 horas, representantes da Cedae estão na loja das Casas Bahia de um shopping da região recebendo moradores desalojados por conta do acidente da terça-feira, 30. A ruptura da tubulação fez jorrar um jato de água de alta pressão sobre o bairro, que matou uma criança de 3 anos e alagou a área.
De acordo com nota da companhia, os moradores escolherão novos bens em lojas, acompanhados de funcionários do setor de segurança patrimonial, com os custos pagos pela estatal. A Cedae pede que os moradores não se desfaçam dos bens danificados para facilitar a identificação dos prejuízos. A Cedae afirma que também custeia despesas como remédios, produtos de higiene pessoal e material escolar para todas as famílias desabrigadas.

No total, 230 moradores de 86 famílias ficaram desabrigados, mas apenas 98 de 24 famílias estão hospedados no Hotel Hotelon, em Campo Grande, desde terça-feira - as demais preferiram ficar nas casas de parentes. Psicólogos e assistentes sociais atendem as vítimas. Segundo o comunicado, a Secretaria de Estado da Defesa Civil do Rio identificou 48 casas atingidas de alguma forma pelo vazamento. Destas, 13 foram condenadas e demolidas pela companhia estadual.