Família de cantor de funk pede que DHPP assuma caso

Campinas (SP), 11 - A Polícia Civil de Campinas (SP) ouviu nesta quinta-feira a família e a equipe do cantor de funk Daniel Pellegrine, de 20 anos, mais conhecido como

MC Daleste

, morto com um tiro durante uma apresentação no sábado, 5, na cidade. O pai de

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, Roland Pellegrine, pediu que o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) assuma o caso. "A polícia de São Paulo precisa nos ajudar a resolver esse problema aqui", afirmou, após prestar depoimento. A família disse desconsiderar a hipótese de crime passional, uma das duas principais suposições trabalhadas pelo delegado de Homicídios de Campinas, Rui Pegolo.

"Ele era muito bem casado, desde os 15 anos. Isso que estão dizendo não procede", afirmou o DJ André Santos. Eles reclamaram da falta de socorro na hora do crime, de acordo com eles, tanto por parte dos organizadores do evento como de autoridades. A família e a equipe negou à polícia que

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tivesse alguma desavença ou fez referência de ter sido ameaçado.

"Ele chegou consciente ao hospital e não levantou nenhuma suspeita sobre quem pudesse querer matá-lo", afirmou Santos, que estava ao lado dele no palco e foi até o estabelecimento de saúde. A polícia de Campinas trabalha com a hipótese de vingança por crime passional ou desavença com rivais ou contratantes. O delegado de Homicídios de Campinas descartou uma inimizade com os organizadores do evento em Campinas como uma possível motivação do crime.

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foi atingido no abdome, cerca de dez minutos após o início da apresentação, e cai no palco. Ele participava de uma quermesse num condomínio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), no bairro San Martin, periferia de Campinas, quando foi morto, às 22h40 do sábado.

Depois da apresentação em Campinas,

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faria ainda três shows na noite do crime: Capivari, Hortolândia e Piracicaba. A polícia ouviu nesta quinta-feira também o produtor que contratou

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para o show em que ele foi morto, Rogério de Oliveira. "Não houve qualquer desentendimento. Eu já tinha trazido o

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para 16 shows na região." Oliveira enviou para a polícia imagens de vídeo feitas do palco e disse que viu o local de onde partiram os disparos.