Jornal Estado de Minas

Grupo de manifestantes faz cordão humano para tentar impedir depredação da prefeitura de SP

Agência Brasil
Um grupo de manifestantes fez um cordão humano em frente ao prédio da prefeitura de São Paulo para tentar evitar que a sede do Executivo municipal seja depredada por um grupo mais radical. Eles pedem que a manifestação transcorra sem violência e impedem que outros participantes do ato continuem a tentar invadir o local. Mais cedo, vários ativistas tentaram invadir a prefeitura. Eles chegaram a ultrapassar as grades de ferro que servem de anteparo e derrubaram uma porta da entrada do prédio. Houve confronto com a Guarda Metropolitana. No momento não há confronto e os manifestantes permanecem do lado de fora da prefeitura. "O nosso movimento não usa branco nem veste a bandeira do Brasil. Tem identidade combativa. O aumento da tarifa já é uma agressão. Isso aqui é um ato de legítima defesa", disse Wagner Luís em referência às depredações. Ele é fotógrafo e milita em movimentos sociais há 14 anos. A manifestação contra o aumento do transporte público em São Paulo reúne, segundo a última atualização da Polícia Militar (PM), às 18h45, cerca de 10 mil pessoas. O grupo, que se concentrou na Praça da Sé, na região central da cidade, se dividiu em duas frentes: parte seguiu para o Parque dom Pedro, e um grupo maior está em frente ao prédio do Executivo municipal. Neste momento, os dois grupos se juntaram na área de entrada da prefeitura. A manifestação começou pacificamente na Praça da Sé. Além da reivindicação principal, pela redução do preço do transporte, os ativistas erguem algumas faixas e cartazes contra os gastos excessivos com as obras da Copa do Mundo, pedindo mais recursos para a saúde e educação.