O acidente ocorreu há quatro dias, por volta das 6h, e envolveu dois balões de ar quente na Capadócia. Um deles se chocou com o cesto do outro balão e caiu quando sobrevoava as formações rochosas na região. As causas do acidente estão sendo apuradas. No acidente, sete brasileiros ficaram feridos. Funcionários da embaixada disseram hoje (24) à Agência Brasil que o mais jovem do grupo, de 32 anos, deve ter alta até o final do dia.
Porém, cinco turistas brasileiros deverão ser mantidos internados em quatro hospitais das regiões de Layseri e o Nevsehir. Uma equipe de três funcionários da embaixada brasileira ainda está na região da Capadócia, a cerca de 300 quilômetros da capital Ancara. O embaixador do Brasil na Turquia, Antonio Salgado, passou dois dias no local para conversar com as famílias das turistas mortas e os feridos.
Pelo menos 22 pessoas ficaram feridas no choque entre dos dois balões, oito são turistas brasileiros, mas há também argentinos e espanhóis. Por orientação dos guias, o passeio ocorre sempre ao amanhecer, os turistas devem estar preparados por volta das 5h. A vista é considerada um cartão-postal aéreo: é possível ver um céu claro, de um azul límpido, e as cavernas que, até os anos de 1950, eram moradias de religiosos. A Capadócia é uma região de paisagem e pouco habitada, mas muito visitada por turistas estrangeiros.
Desde 1997, há passeios de balão de ar quente na Capadócia. O presidente da Comissão da Capadócia Balão de Ar, Funda Aktan, disse que neste período houve dois acidentes com mortes. Na Capadócia, 21 empresas estão licenciadas para passeios de balão. O primeiro acidente ocorreu em 2009, na região de Nevsehir, onde um turista morreu e dez pessoas ficaram feridas. O segundo ocorreu na segunda-feira (20), matou três brasileiros e feriu 22 pessoas.