Jornal Estado de Minas

CPI ouve duas fiscais de secretarias municipais de Santa Maria

Outro fiscal e a arquiteta responsável pela reforma da casa noturno, convocados para depôr nesta quarta, não compareceram

Agência Estado
Duas fiscais de secretarias municipais de Santa Maria, no Rio Grande, prestaram depoimento na manhã desta quarta-feira, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada pela Câmara de Vereadores da cidade para investigar o incêndio da boate Kiss, em janeiro deste ano. Outro fiscal e a arquiteta responsável pela reforma da casa noturno, convocados para depôr nesta quarta, não compareceram à CPI.
Isabel Cristina Medina, da Secretaria de Finanças, foi a primeira fiscal a ser ouvida pelos vereadores. Ela explicou que a paste é responsável pelo verificação da metragem do imóvel e também pela comprovação da atividade exercida pelos estabelecimentos em relação à solicitada no processo de alvará. Cristina disse que foi uma das responsáveis pela vistoria da boate em 2010 (ano de concessão da licença para o funcionamento da Kiss): "verifiquei metragem, atividade e endereço". Já a fiscal da Secretaria de Mobilidade Urbana, Silvia Jussara Dias, informou que nunca esteve na boate.

Um ofício será encaminho ao Poder Judiciário para a intimação da arquiteta Liesse Basso, que justificou compromisso profissional para não prestar depoimento nesta quarta. Durante a sessão, o vereador Werner Rempel (PPL) solicitou à CPI que também peça que o ex-secretário de Mobilidade Urbana da cidade, Sérgio Medeiros, seja intimado judicialmente a prestar depoimento na Comissão.