Leia Mais
Denúncia de violações contra idosos aumenta quase 200%Com taxa de fecundidade baixa, Brasil tende a ser tornar país de idososEstar com a família ainda é o melhor para os idosos, afirmam especialistasSão Luís registra 30 casos de violência contra idosos por diaIdosos vivem por mais tempo doentes, aponta pesquisa da USPIdosa usa golpe baixo contra ladrão e evita roubo em SPO crime de estelionato foi praticado principalmente contra idosos que se declararam brancos (69,6%), de 60 a 69 anos (58,5%) e do sexo feminino (54%). O crime de ameaça tem as mesmas características e, no caso de lesão corporal dolosa, os homens foram vítimas em 52,2% dos casos.
A maior parte das vítimas (54,2%) morava na capital, e 19,9% eram do interior. Em 25,9% dos casos, os idosos eram de outras cidades da região metropolitana.
Nas favelas com unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), o crime mais praticado contra idosos foi lesão corporal dolosa, com 53 casos, contra 23 de estelionato. Já os casos de ameaça foram 52 nesses locais. Os dois crimes mais frequentes são justamente aqueles em que há mais casos de autores próximos às vítimas, como parentes, vizinhos e companheiros.
A população idosa fluminense cresceu quase quatro 4 percentuais ao longo da década passada, de 11,7% na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2002 para 15% na de 2009. No mesmo período, o percentual de idosos em relação às vítimas de crimes aumentou de 4,7% para 7,4%, chegando a 8,2% em 2011.
A proteção aos idosos, segundo Emmanuel, passa também pelo reforço de uma rede de solidariedade formada por pessoas próximas: "Não necessariamente a rede familiar protege. Em muitas , ela vitimiza. A rede deve ser maior, com amigos, vizinhos e outras pessoas".