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Estado de Minas

Encontrada suposta arma usada para assassinar mulher dentro de ônibus em PE


postado em 23/02/2013 10:13

A Polícia Civil de Pernambuco continua investigando o assassinato da auxiliar de almoxarifado Suany Antônio Rodrigues, 33 anos, morta com um tiro na cabeça, num ônibus em Jaboatão dos Guararapes - Pernambuco, na noite da última quarta-feira. Existe a possibilidade de ela ter sido assassinada por ter reconhecido Leandro Assis da Silva, 29, que participava do assalto e teria trabalhado junto com Suany no Estaleiro Atlântico Sul.

De acordo com a delegada de Prazeres, Andréa Busch Boregas, no fim da tarde desta sexta-feira foi localizada uma arma que pode ser a mesma utilizada durante o crime. O revólver calibre 38 foi encaminhado ao Instituto de Criminalística (IC). A arma foi encontrada com dois menores, ambos de 17 anos, no Curado. Um dos rapazes estava ainda com 120 pedras de crack e sete munições para revólver de calibre 38.

A polícia procura outros dois suspeitos. Um assaltou o ônibus com Leandro e o outro emprestou a arma, um revólver calibre 38. No fim da manhã de sexta-feira, uma adolescente de 16 anos chegou à delegacia acompanhada de agentes. Ela é namorada de um homem apelidado de Monstro, que teria emprestado a arma. Na casa onde a garota estava foram encontradas dez balas de revólver calibres 38 e .45. Segundo a delegada Busch, Leandro alegou que foi convidado por um homem chamado Lucas Joaby da Silva para participar do assalto. “Ele contou ainda que ficou com dois telefones celulares e que os trocou por crack”, acrescentou a delegada.

A polícia divulgou as imagens do circuito interno do ônibus que mostram toda a movimentação dos dois suspeitos dentro do veículo. Depois de a dupla recolher os pertences de alguns passageiros, Leandro atirou em Suany e os criminosos, a dupla desceu calmamente pela porta traseira.

Emoção
O pai de Suany, Antônio Rodrigues, 57, esteve na Delegacia de Prazeres e se emocionou quando viu o acusado sendo levado ao presídio. “A prisão dele me confortou um pouco. Agora sei que esse homem não vai mais tirar a vida de ninguém. Até agora não contamos à minha neta que a ‘mainha’ dela morreu. Vai ser uma tarefa muito difícil e vamos precisar da ajuda de psicólogos”, explicou.


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