“Até 2009, nosso alcance era de, no máximo, 200 metros. Com este trabalho, estamos descobrindo novas espécies que só existem nesta localidade”, afirma a pesquisadora Sigrid Leitão, que coordena o projeto.
O processo de identificação dos animais, explica ela, tem sido facilitado com a introdução de dois aparelhos de escâner que mapeiam o material recolhido - o zooscan para as espécies maiores (em geral, medem 0,5 a 1 milímetro) e o flowcan para as mais microscópicas.
Preservação
O museu é apenas o quarto do gênero no País - os outros estão em São Paulo, no Rio e no Rio Grande do Sul. “Nosso acervo reúne material recolhido por várias expedições que passaram por aqui. Temos até mesmo espécies que vieram da Argentina”, afirma Sigrid.
Segundo ela, o local vai possibilitar melhores condições de preservação das amostras. “Esse material vinha sendo mal armazenado, ficava em lugares úmidos e estragava com frequência. Agora, ficarão protegidos em armários condicionados”, diz a pesquisadora.