O bombeiro militar José Carlos de Miranda acabou dando meia-volta com a esposa e o filho depois de uma hora caminhando. “Deixei o carro lá do outro lado e achei que fosse demorar uns 20 minutos de caminhada, mas na realidade já rodamos mais de uma hora e ainda não conseguimos chegar. Desistimos por causa da criança, com sol na cabeça, pedindo água toda hora. Deixei tudo no carro, achando que era perto”, lamentou.
O locutor do evento orientava os adultos a hidratar as crianças, pois muitas estavam tendo que ser atendidas pelas equipes médicas por insolação. Mas os visitantes reclamaram da falta de pontos de venda de água. O comerciante Marcos Fernandes levou os filhos de 4 e 7 anos e achou o evento muito desorganizado. “Ano que vem não venho não. Falta água lá dentro e do lado de fora estão vendendo água quente a R$ 3. Também tive que deixar o carro lá embaixo e com o espaço que eles têm daria para estacionar todo mundo e ser um evento bem mais acessível às crianças”, criticou.
Leia Mais
Mulher morre em tiroteio no RioA analista de sistemas Carolina Cunha foi ao show com as filhas de 5 e 9 anos disse que essa foi sua primeira e última visita ao Campo dos Afonsos. “A estrutura para criança é muito ruim. Foi uma experiência ruim, porque demoramos uma hora e meia para estacionar e quando chegamos aqui, as meninas pediram para ir embora”.
Já a professora Raquel Cristina, que também participou do evento pela primeira vez com o filho de 2 anos, recomendou o programa para todas as famílias. “Gostei muito. Muito legal. A Esquadrilha da Fumaça é inesquecível. É muito melhor do que o que a gente vê na televisão”;
O supervisor operacional Fernando Canutto disse que apesar do calor, o passeio valeu a pena, pois o filho, Felipe, de 5 anos, adorou o show aéreo. “Gostei mais do avião que sai fumaça”, comentou o menino.
Edição: Graça Adjuto