“A Refinaria de Manguinhos já há muito tempo não funciona de fato como refinaria, mas sim como uma grande distribuidora de combustíveis, tanto derivados de petróleo, quanto etanol”, diz a nota.
O presidente da refinaria, Paulo Henrique Menezes, se disse surpreendido pela decisão do governador, que chegou a citar a cifra de R$ 200 milhões ao anunciar a desapropriação. A empresa e a Agência Nacional do Petróleo (ANP) não foram oficialmente comunicadas sobre a desapropriação. Menezes passou o dia de ontem tentando agendar uma audiência com Cabral, sem sucesso. “Hoje é um dia meio morto”, amenizou Menezes, referindo-se ao feriado parcial da segunda-feira.
Apesar do confronto assumido pelo governo, Menezes tenta manter o tom de conciliação, fala em investimentos de R$ 1,4 bilhão em três anos e na manutenção de mais de mil empregos. O executivo evita falar em medidas judiciais.