Já pensou em dispensar as coleirinhas de identificação para o seu pet? Criá-los soltos e, de uma forma simples, conseguir identificá-los? Saiba que isso já é possível, graças à técnica da microchipagem ou transponder, que possibilita a colocação dentro das informações básicas sobre o animal em um microchip implantado nele. Sexo, raça e tamanho são apenas algumas das informações que podem ser inseridas e a leitura é feita através de um scanner manual. Em países europeus, por exemplo, a microchipagem dos animais já é lei.
Os donos que quiserem conseguir o certificado de pedigree ou viajar para a europa com seus bichinhos têm que garantir que eles já estejam microchipados e com os dados atualizados. Para o proprietário do canil Spiaggia, Marcone Filizola, a microchipagem é parte da rotina há aproximadamente cinco anos. “É fundamental para o nosso trabalho. Podemos ter maior controle sobre do animal, suas particularidades e características. Hoje, os nossos 25 animais são chipados, inclusive os filhotes”, finaliza.
A estudante de música Juliana Melo, de 24 anos, é dona de Meg, uma shih tzu com 2 anos, e pensa em implantar o microchip. “No começo do ano a Meg desapareceu e fiquei desesperada. Ela nunca andava com coleirinha, pois ficava sempre agoniada. A nossa sorte é que ela estava perto, procurando nossa casa", diz. A partir daí, Juliana e seus pais decidiram que seria mais seguro implantar o microchip. "Estamos esperando a veterinária dela agendar o procedimento. Todos deviam fazer o mesmo", finaliza.
"A aplicação é feita de forma semelhante a subcutânea, no dorso. O animal não sente dor e não há nenhuma restrição: todos os animais podem ser microchipados. A aplicação custa é média R$ 60 e só pode ser feita por um profissional da área, ressalta o veterinário João Emílio.