Para obter o pedigree, é necessário que o cão seja avaliado por três árbitros da Confederação, que verificam se o animal se encaixa no padrão da raça. Após essa aprovação, é preciso apresentar exame de DNA, implantar um microchip de identificação e preencher um formulário com informações sobre o bicho, como nome e data de nascimento. O processo é lento. “Eles exigem um número específico de criadores, colocam o pedido em estudo. Tudo é avaliado por vários árbitros, que vão aprimorando até chegar ao registro definitivo”, explica Maria de Fátima Caputo, gerente administrativa do Kennel Club de Brasília, órgão associado à CBKC.
Da Alemanha para Brasília
Na capital, a única criadora de biewer é Eduarda Duarte, de apenas 14 anos. “Eles são muito ativos, inteligentes, meigos”, descreve a adolescente. Em 2010, após ver a foto do cachorro em um site, ela decidiu trazer um biewer macho da Alemanha, chamado Nick, hoje com 4 anos. A intenção era transformar a novidade em negócio. No início do ano, a criadora resolveu investir de vez. Importou três fêmeas da Rússia, hoje filhotes de 6 meses. Como a gestação dura entre 58 e 61 dias, a primeira ninhada da nova raça deve nascer só em maio de 2013, no segundo cio.