Segundo o tabelião substituto de Tupã, Luiz Henrique Silva, o homem já havia feito a escritura declaratória de união Poliafetiva há pelo menos quatro meses, mas somente na quarta-feira foi publicada no Diário Oficial.
O presidente da Comissão de Direito de Família da OAB SP, Nelson Sussumu Shikicima, explica que o registro seria ilegal, já que não existe união poliafetiva, mas que o caso pode abrir precedentes. Ele destacou que não são todos os cartórios que fariam a declaração usada para casos de união estável entre homem e mulher, mas que já foi usada para casais homossexuais para garantir os direitos. Já para bígamos, é a primeira vez. Para simplificar o sentido da escritura pública, Shikicima diz que pode se tratar de um documento em que os envolvidos reconhecem que vivem em uma união diferente.