Anteontem, o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, já havia admitido que a criminalidade estava crescendo. A afirmação foi feita ao comentar o assassinato do italiano Tommaso Lotto, de 26 anos, na noite de sábado.
“É um (latrocínio) a mais que ocorre na capital. A gente lamenta o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) e o Deic (Departamento de Investigação sobre o Crime Organizado) estão fazendo todas as investigações no sentido de elucidar o crime. Mas isso ocorre lá (no Itaim-Bibi), ocorre na Cidade Tiradentes, em Itaquera, no Jardim Ângela. Lamentavelmente, é a escalada da violência”, disse.
Os casos de resistências seguidas de morte, crimes cometidos em supostos confrontos com a polícia, como o jornal O Estado de S.Paulo já havia revelado, caíram em junho em relação ao mesmo mês de 2011. Foram 29 casos, ante 63 em junho do ano passado.
Os homicídios dolosos e as execuções, parte deles concentrada nos dias que se seguiram aos ataques a policiais por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), vão crescer.