Agentes do Ibama foram ao local e recolheram 100 aves ainda vivas, mas debilitadas e sem condições de voar. Elas foram encaminhadas ao Centro de Triagem de Animais Silvestres para que sejam submetidas a tratamento de reabilitação.
O DPA instaurou inquérito criminal para apurar as responsabilidades. O Ibama abriu procedimento administrativo e ameaça multar as empresas envolvidas - a Pauma Administração e Serviços Ltda, responsável pelo terminal, e a Só Limpo Comércio e Serviços de Dedetização Ltda, que prestou o serviço.
As empresas admitem que tinham o objetivo de expulsar as aves do terminal, mas não de matá-las. A alegação é que as andorinhas, aves migratórias que usavam as estruturas da rodoviária durante a noite, impossibilitavam a operação do terminal por sujar as instalações e atingir os passageiros com as fezes.