Na inspeção realizada na unidade em Caruaru, na noite da sexta-feira passada, a Apevisa identificou falhas na esterilização do bloco cirúrgico onde foram realizadas as cirurgias das pacientes. Segundo o órgão, havia problemas no fluxo dos equipamentos cirúrgicos e ausência de testes de esterilização na sala.
As causas da contaminação, no entanto só serão atestadas pelos resultados dos exames realizados nas quatro pacientes e nos seus prontuários médicos, que só devem ser divulgados em um prazo de oito a 15 dias. “Estamos levantando as informações com a Vigilância de Caruaru. São três as hipóteses: problemas nos produtos utilizados no procedimento, como colírios; falhas de procedimentos como na esterilização de materiais e roupas ou da própria estrutura física do local.
A principal suspeita, até o momento, é de que as quatro vítimas tenham sido infectadas por uma bactéria. Após a conclusão dos trabalhos, o resultado pode ser encaminhado para a Justiça.