Jornal Estado de Minas

Tensão durante sexto dia de greve da PM na Bahia

Felipe Castanheira Abelardo Mentes Jr.
Militares das Força Armadas impedem que outros manifestantes entrem da na Assembleia Legislativa - Foto: AFP PHOTO / Christophe Simon
No sexto dia de greve dos policiais militares da Bahia, o clima segue tenso na área próxima ao prédio da Assembleia Legislativa da Bahia. Mesmo com 1000 soldados do Exército fazendo o cerco ao prédio, que foi ocupado desde o início da greve, a insegurança afetou o Centro Administrativo da Bahia, que fica próxima ao local onde na manhã desta segunda-feira, manifestantes e Exército entraram em um confronto que deixou vários apoiadores da greve feridos.
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Em função do risco de novos confrontos, os três níveis de Justiça na Bahia (Estadual, Federal e Trabalhista) não funcionaram ou encerraram o expediente mais cedo. Foram registradas 93 mortes desde o início da greve.

O fornecimento de água e luz do prédio da Assembleia Legislativa foi cortado no início da tarde desse domingo para forçar que os policiais deixassem o local. Na tarde desta segunda-feira, militares das Forças Armadas tentaram montar um tapume de metal para bloquear a entrada do prédio, mas foram impedidos por familiares de manifestantes e por grevistas que estavam do lado de fora do prédio.

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH) aprovou nesta segunda-feira a realização de audiência pública para discutir a situação da Polícia Militar.

A greve, que acontece às vésperas do Carnaval, também afeta o turismo e o departamento de Estado dos Estados Unidos divulgou um alerta para que os americanos adiem viagens à Bahia.

Com informações da Agência Brasil e Agência Estado