Jornal Estado de Minas

Acessos às favelas da Rocinha e do Vidigal serão bloqueados de madrugada

Neste sábado, véspera da ocupação, policiais do Batalhão de Choque reforçaram as revistas a carros e pessoas nos acessos às favelas.

AgĂȘncia Brasil
A PRF do Rio fará bloqueios nas principais saídas do Rio de Janeiro, enquanto a Polícia Federal vai intensificar as ações de inteligência - Foto: REUTERS/Ricardo Moraes
As principais vias de acesso às favelas da Rocinha, do Vidigal e da Chácara do Céu, na zona sul do Rio de Janeiro, serão bloqueadas pela Polícia Militar, com apoio da Companhia de Engenharia de Tráfego da Prefeitura (CET-Rio) e da Guarda Municipal, a partir das 2h30 deste domingo (12). A medida faz parte da Operação Choque de Paz, que começa na madrugada de amanhã e marca a ocupação dessas comunidades pelas forças policiais, para instalar a 19ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no estado.

De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública, serão interditadas a Autoestrada Lagoa-Barra (nos dois sentidos), a Avenida Niemeyer, a Estrada do Joá, a Rua Marquês de São Vicente e a Estrada das Canoas.

Ainda como parte da ação deste domingo, a Polícia Rodoviária Federal fará bloqueios nas principais saídas do Rio de Janeiro, enquanto a Polícia Federal vai intensificar as ações de inteligência.

Um hospital de campanha com seis leitos e três ambulâncias está sendo montado pelo Corpo de Bombeiros na quadra da Escola de Samba Acadêmicos da Rocinha, na parte baixa da favela. O Hospital Miguel Couto, na zona sul, foi designado pela secretaria municipal de Saúde como principal unidade para atendimento de eventuais feridos.

Já a secretaria municipal de Transportes orientou os consórcios de empresas de ônibus que administram as linhas regulares que passam pela Rocinha e pelo Vidigal para atender à população da forma mais segura possível, respeitando as regras estabelecidas pela Secretaria de Segurança nas áreas. As linhas com pontos dentro das comunidades deverão embarcar e desembarcar passageiros, temporariamente, fora da área de bloqueio. No caso dos ônibus que operam em rotas que passam pelas áreas que serão ocupadas, os consórcios deverão planejar rotas alternativas.