Realizada pela Rede Nossa São Paulo com informações da Secretaria Municipal da Cultura, a pesquisa mostra ainda que apenas 21 unidades seguiram o caminho inverso no período, ou seja, registraram ampliação do estoque. É o caso da Mario de Andrade, a primeira e maior biblioteca pública da capital, fundada em 1925 e reinaugurada em janeiro, após reforma. O ganho foi de 21 mil exemplares. As demais somam prejuízos.
Há pelo menos três motivos que explicam a diferença: conservação inadequada, atraso na devolução dos empréstimos e fatores externos, como enchentes. De acordo com bibliotecários da rede ouvidos pela reportagem, a informatização do sistema que permite a retirada também acelerou a saída de livros das prateleiras públicas. No processo, iniciado em 2008, houve transferência de exemplares para escolas ou mesmo descarte de títulos.