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Estado de Minas

Implosão de hotéis antigos leva menos de cinco segundos e prepara Brasília para Copa

Dois hotéis foram demolidos simultaneamente para dar lugar a outras construções mais modernas; o custo foi R$ 650 mil para cada implosão


postado em 02/11/2011 10:34 / atualizado em 02/11/2011 13:02

(foto: Breno Fortes/CB/DA Press)
(foto: Breno Fortes/CB/DA Press)

Os preparativos e a adequação de Brasília para a Copa do Mundo de 2014 começaram com a implosão de dois dos mais antigos hotéis da cidade na manhã desta quarta-feira. No local, será construído um complexo hoteleiro com mais de 500 apartamentos, restaurante, piscinas, lojas e centros de convenções. A implosão mobilizou cerca de 400 homens da Defesa Civil, do Detran, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar. Uma área superior a 2 mil metros foi isolada.

A operação durou menos de cinco segundos e toda a região próxima foi isolada. As ruas ao redor dos dois edifícios implodidos foram fechadas em um raio de 300 metros. Na região, está um dos maiores shopping centers de Brasília que se adaptou nesta quarta-feira à implosão.

Para derrubar o Hotel das Nações e o Alvorada Hotel, no Setor Hoteleiro Sul, foram usados 500 quilos de explosivos. Para evitar riscos à população, foi isolado um perímetro de 2.140 metros no centro da cidade desde as 7h, abrangendo os setores de Rádio e Televisão Sul, Hoteleiro Sul, e parte do Setor Comercial Sul, além da Praça das Fontes, na Torre de TV.

O custo da operação, segundo a empresa que construirá os novos hotéis, foi R$ 1,3 milhão. A previsão é que até as 11h a área esteja liberada e os entulhos tenham sido recolhidos das redondezas. Após a demolição dos prédios, a poeira se espalhou pela região.

Há cerca de 90 dias, os dois hotéis, cada um com 17 andares, estão sem atividade. Foi quando começaram os preparativos para a implosão. Toda a mobília, equipamentos, tomadas, fiação elétrica, portas e janelas foram retirados para evitar acidentes. Em Brasília, além dos dois hotéis implodidos, mais cinco edifícios já foram demolidos desde 2007, inclusive o Estádio Mané Garrincha – que se transformará no Estádio Nacional de Brasília.

Confira o vídeo da implosão



Programa especial


Todos os estacionamentos que estiverem dentro do perímetro delimitado pela Defesa Civil foram esvaziados e isolados. A área será monitorada por agentes da Polícia Civil, bombeiros, policiais militares e funcionários da Administração Regional de Brasília. O Departamento de Trânsito vai interditar parcialmente vias como a W3 Sul, a W3 Norte, o Eixo Monumental, W4 Sul e a via S3. A S1 e a S2 serão totalmente fechadas até o fim dos trabalhos.

Alguns hotéis prepararam uma programação especial para entreter os hóspedes durante o período de interdição. O Bristol, por exemplo, alugou um ônibus e oferece um passeio pela cidade para os 60 hóspedes com reserva para o feriado. O Shopping Pátio Brasil, que fica ao lado do local da explosão, fica fechado durante a manhã. A Praça de Alimentação abre às 12h e as lojas, das 14h às 20h. A empresa responsável pela implosão arca com os custos para proteger as janelas de prédios próximos, como o da Amil, que é inteiramente revestido de vidro. A implosão foi realizada pela Empresa Minas D’ Aliança Mineração Indústria e Construção e consumiu meia tonelada de explosivos.

O superintendente de Engenharia da JC Gontijo, Gustavo Fantato, conta que os entulhos devem ser retirados em um prazo máximo de 30 dias. Depois disso, vai faltar apenas a aprovação dos projetos para que a empresa comece a construir os dois novos prédios. A construção deve durar 22 meses. O material será levado para o lixão da Estrutural, onde cooperativas farão a reciclagem

Com Helena Mader


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