A primeira discussão aconteceu no fim do expediente e os dois só voltaram a se encontrar nesta quinta-feira, quando voltaram a discutir. "Desta vez, o funcionário foi até um quarto, buscou um galão com gasolina e despejou cerca de 3 litros no médico, que o provocou para que ateasse fogo se tivesse coragem", disse Fernandes. John teria riscado três palitos de fósforo e jogado na vítima.
Os primeiros socorros foram prestados por médicos da clínica. A vítima foi encaminhada para o Hospítal Regional da Asa Norte (HRAN) e em seguida transferido para o Hospital Brasília, no Lago Sul. Segundo o delegado, o primeiro boletim médico, divulgado ainda na manhã desta quinta, dizia que o médico estava com 70% do corpo queimado. "Foram ferimentos principalmente na cabeça, braços e pernas", contou. Uma familiar da vítima não quis falar com a imprensa, mas afirmou que o médico está estável.
Policiais militares de um posto próximo fizeram a prisão em flagrante. Até esta tarde, três pessoas foram ouvidas na delegacia. Segundo o titular, John confessou o crime. Ele vai responder por tentativa de homicídio qualificado e, se condenado, pode ficar preso de 10 a 15 anos.