Jornal Estado de Minas

Ministério Público denuncia os policiais militares acusados de matar a juíza Patrícia Acioli

Agência Brasil
Os 11 policiais militares suspeitos da morte da juíza Patrícia Acioli, titular da 4ª Vara Criminal, de São Gonçalo, região metropolitana do Rio, foram denunciados nesta segunda-feira (10) pelo Ministério Público Estadual. O crime ocorreu no dia 11 de agosto quando a juíza chegava no condomínio onde morava, em Niterói. Os policiais militares, entre eles, o ex-comandante do 7º Batalhão de Polícia Militar, de São Gonçalo, coronel Cláudio Luiz de Oliveira, foram denunciados por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emboscada e por tentativa de assegurar impunidade de outros crimes da quadrilha) e por formação de quadrilha armada. Todos estão presos. O procurador geral da Justiça do Rio, Cláudio Lopes, disse que já reforçou o pedido de prisão preventiva dos acusados, assegurando que permaneçam presos até o julgamento. Lopes declarou, ainda, que pediu a transferência para um presídio federal, fora do Rio de janeiro, do coronel Cláudio Luiz de Oliveira e do tenente Daniel Benitez. O coronel é acusado de mandante do crime e o tenente de ser o responsável pela execução do plano para matar a juíza. A denúncia do Ministério Público enfatiza que os 11 policiais militares, todos do Batalhão de São Gonçalo, agiram mediante %u201Cprévio ajuste%u201D para garantir as atividades que faziam na região, e que a juíza Patrícia Acioli %u201Csufocava as atividades ilícitas do grupo%u201D. %u201CO Ministério Público tem convicção de que são verdadeiros bandidos travestidos de policiais, que atuavam em extorsões, assassinatos, entre outros crimes, em São Gonçalo. Todos serão levados a julgamento no Tribunal do Júri%u201D, destacou o procurador.