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Estado de Minas

Julgamento do assassinato de ganhador da Mega-Sena é adiado

Advogado da viúva apresentou atestado médico alegando necessidade de repouso de 40 dias


postado em 04/10/2011 08:12 / atualizado em 04/10/2011 08:17

(foto: Reprodução/ Agencia O Globo))
(foto: Reprodução/ Agencia O Globo))
Um crime cometido supostamente por causa de herança, o assassinato do ganhador da Mega-Sena René Senna, em 2007, teve o julgamento dos suspeitos adiado. O júri estava marcado para esta terça-feira, mas só deverá ser realizado em 28 de novembro. Vão estar no banco dos réus a viúva do milionário, Adriana Ferreira de Almeida, e outros três acusados. O adiamento dessa segunda-feira ocorreu porque o advogado da viúva apresentou atestado médico alegando a necessidade de repouso por 40 dias, em virtude de doença neurológica decorrente de um acidente vascular cerebral (AVC).

Na decisão, a juíza Roberta dos Santos Braga Costa, da 2ª Vara da Comarca de Rio Bonito, determinou que Jackson Costa Rodrigues indique outro advogado para representar a ré, caso ele não esteja restabelecido até a nova data de julgamento. Se a defesa não cumprir a determinação, Adriana Ferreira será representada pela Defensoria Pública. A previsão é de que o julgamento dure em torno de três dias. Além de Adriana, serão julgados a professora de educação física Janaína Silva de Oliveira, melhor amiga da viúva; o sargento PM Ronaldo Amaral de Oliveira, o China; e o cabo PM Marco Antônio Vicente.

Os ex-seguranças da vítima, o ex-policial militar Anderson Silva de Sousa e o funcionário público Ednei Gonçalves Pereira, foram condenados em julho de 2009 a 18 anos de reclusão cada um, por assassinato e furto qualificado. O ex-lavrador René Senna, que era deficiente físico, ganhou sozinho o prêmio de R$ 51,8 milhões em julho de 2005. No ano seguinte, ele, então com 53 anos, se casou com a cabeleireira Adriana Almeida, de 28. Em 7 de janeiro de 2007, foi morto com quatro tiros de pistola à queima-roupa, quando tomava cerveja em um bar em Rio Bonito.

Segundo denúncia do Ministério Público, os disparos foram efetuados por Anderson Silva, marido de Janaína Silva. Depois do crime, ele fugiu na garupa de uma motocicleta dirigida por Ednei Gonçalves. Para o MP, Adriana Ferreira Almeida foi a mandante do crime.


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