Segundo Mattar Júnior, casos como o de promotores assassinados no Pará e o da juíza Patrícia Acioli, no Rio de Janeiro, têm preocupado as entidades de classe e devem servir de alerta a todas as autoridades públicas do país. “Não se pode conceber segurança ao cidadão se o próprio promotor ou juiz está acuado”, observou.
A reposição salarial de 14,7% também entrou na pauta de reivindicações. Os juristas alegam que não se trata de reajuste, mas de recuperação das perdas salariais que eles já tiveram. Mattar Júnior alega que os salários já estão defasados em pelo menos 5%.
No Senado, o presidente José Sarney declarou apoio aos manifestantes, após recebê-los em seu gabinete. Sarney falou sobre a importância de garantir segurança aos magistrados e da necessidade de reposição salarial para a categoria. “Contem comigo. Sempre fui solidário à categoria e estou pronto a ajudar. Se o juiz não tem segurança, a sociedade também não tem.”