A delegada Maria Aparecida de Araújo, que investiga o crime, disse que a vítima tinha família, mas, por ter se tornado alcoólatra, passou a morar nas ruas e a dormir em calçadas no bairro. "Ele costumava ir buscar comida na casa do padrasto, identificado como José Frederico da Silva", disse a delegada.
Aparecida afirmou ainda que os agentes da sua delegacia tentaram ouvir Frederico, mas o parente da vítima se recusou a falar com a Polícia, alegando que no local impera a lei do silêncio.
"Esse senhor que era padrasto da vítima chegou a afirmar que, caso falasse, não teria segurança depois e fatalmente seria assassinado", disse Aparecida, acrescentando que ainda não tem pistas dos assassinos ou da motivação do crime.