Segundo ele, a vacinação evitaria gastos elevados com o tratamento desse tipo de câncer e pouparia vidas. A vacina aplicada na campanha de Itu protege as meninas contra os HPVs oncogênicos dos tipos 16, 18, 31 e 45, responsáveis por mais de 80% dos casos de câncer do colo do útero.
Programa de vacinação
A aplicação é feita em meninas que, presumivelmente, ainda não iniciaram sua vida sexual e, portanto, não tiveram contato com o vírus, transmissível sexualmente. A vacinação não é obrigatória, mas a prefeitura incentiva a prática através de campanha nas escolas e no sistema de saúde.
De acordo com o secretário de Saúde de Itu, Marco Aurélio Bastos o programa de vacinação contra o HPV do município foi apresentado no Congresso Brasileiro de Infectologia realizado em agosto, em Brasília, e será objeto de painel no Congresso Paulista de Ginecologia e Obstetrícia, em 2 de outubro.
"Há a possibilidade de se tornar um programa nacional", disse. A vacina, segundo ele, é importada e de valor elevado, mas a prefeitura consegue grande redução no custo por adquirir em lotes. "A vacina tem se mostrado uma ferramenta eficaz para controlar a incidência do câncer do colo do útero e seu custo é infinitamente menor do que o tratamento."