"O sucesso foi parcial e o resultado foi uma surpresa. Havíamos planejado alcançar 52 quilômetros, mas o foguete só chegou a 39 quilômetros de altitude. Precisamos estudar o que aconteceu, até porque em maio lançamos o FTI 2 e 3 e eles chegaram ao apogeu de 60 quilômetros", disse o diretor do CLA, coronel Ricardo Rodrigues Rangel. "Havíamos feito mudanças na aerodinâmica do perfil e agora precisamos ver se o que houve foi um problema sazonal com o motor desta unidade ou se houve problemas com as mudanças que fizemos", completou.
Os militares da Força Aérea Brasileira (FAB) reuniram aeronaves e técnicos de várias unidades. Vieram pelo menos um helicóptero (Bell Uh-1H) e um avião de patrulha (P-95 Bandeirulha) da Base Aérea de Belém, equipes do Centro de Lançamento de Barreira do Inferno (CLBI), no Rio Grande do Norte, e do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), órgão da FAB localizado em São José dos Campos e responsável pelo projeto e desenvolvimento de foguetes de fabricação nacional.