Pai de turista que morreu afogado com a esposa já está no Recife

O pai do turista Marcos de Almeida Augusto que morreu afogado ao lado da esposa Daniela Silva de Araújo, chegou ao Recife. Na manhã desta sexta-feira ele vai ao Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, para reconhecer o corpo do filho e da nora e liberá-los para sepultamento.

O casal que estava em viagem de lua-de-mel em Pernambuco, se afogou por volta das 13h de ontem na Praia do Cupe, em Porto de Galinhas, Ipojuca, em frente ao Hotel Armação, onde estavam hospedados desde 29 de julho. O paranaense Marcos, de 22 anos, e a brasiliense Daniela, 20, tinham comprado um pacote turístico de sete dias e iam embora hoje. Eles moravam em Sobradinho, cidade distante 22 km do centro de Brasília.

O caso está sendo apurado pelo delegado Paulo Rameh. Ontem ele ouviu dois guarda-vidas e hoje vai colher o depoimento de uma enfermeira que atendeu o casal. Esta manhã ele disse não ter dúvidas de que trata-se de um caso de afogamento.

Rameh informou que não haverá investigação, mas sim uma formalização com termos de declarações dos guarda-vidas, da enfermeira e banhistas. “Não é uma investigação propriamente dita porque já se sabe que foi um acidente”.

Banhistas e hóspedes do hotel informaram a polícia que viram o casal sentado na praia e depois tomando banho de mar com água na altura da cintura. Não se viu movimentação estranha ou pedidos de socorro até que os corpos apareceram boiando. O casal foi atendido ainda com sinais vitais por guarda-vidas, um médico e uma enfermeira, funcionária do hotel, que prestaram os primeiros socorros ainda na praia. Segundo o guarda-vida José Adriano Nogueira, Daniela tinha aparência melhor e, como na viatura só cabia um por vez, decidiram levá-la primeiro acreditando que teria mais chances. Durante o trajeto para o posto de saúde de Porto de Galinhas, a jovem esboçou reflexo com uma das pernas, mas o médico do posto informou que se tratava de um movimento involuntário. O casal chegou sem vida à unidade. José explicou que eles estavam no mar num horário de risco, em que a maré começa a encher e a correnteza puxa para os “caldeirões”, canais dentro do mar. A gerente de Marketing do Hotel Armação, Sabrina Pellitteri, declarou que o hotel não tem responsabilidade sobre o ocorrido e que foi feito o que estava ao alcance dos funcionários.