Para Chieppe, a baixa cobertura vacinal no Rio de Janeiro pode ser justificada pela época em que a campanha foi feita. “Algumas ações que fazíamos nos anos anteriores, como a vacinação em escolas e creches, foram prejudicadas por causa da coincidência com o calendário de férias escolares. Estamos desenvolvendo algumas ações conjuntas com os municípios, nessa reta final, para alavancar a cobertura do estado e tentar alcançar 95% ”.
Além do Rio de Janeiro, a vacinação contra o sarampo ocorre, até o dia 22 de julho, em Alagoas, Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo, no Rio Grande do Sul, Ceará e na Bahia estados onde é grande o fluxo de pessoas que entram e saem do país nas férias. O sarampo está erradicado no Brasil, mas foi detectada uma epidemia da doença em países da Europa, como a França.
No Rio, a secretaria de Saúde do município promoveu a vacinação de taxistas e de pessoas que trabalham no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim. O sarampo é uma doença altamente contagiosa. Os sintomas são tosse seca, febre, coriza, conjuntivite e manchas avermelhadas na pele. A transmissão ocorre por meio de secreções expelidas ao respirar, falar e tossir.