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Estado de Minas

Entidades discutem evasão no ensino médio


postado em 05/12/2008 20:46 / atualizado em 08/01/2010 03:59

Entender as composições e o tamanho de um fenômeno da educação brasileira e pôr a questão entre as prioridades do poder público. Lado a lado com a democratização do acesso à escola nos últimos anos, um novo problema surgiu, de forma sutil, e tomou uma proporção que acendeu o sinal de alerta. Especialistas e representantes da sociedade civil e do governo federal e de alguns estados debateram, durante dois dias, na capital paulistana, a crise no ensino médio.

Atualmente, apenas 50% dos alunos matriculados na primeira série concluem os três anos de ensino. A principal pergunta é: o problema reflete uma crise ou põem em xeque o próprio modelo de educação adotado no país? O seminário, promovido pelo Instituto Unibanco, terminou nesta sexta-feira e lançou um desafio: é preciso encontrar as causas para dar as soluções e mudar as metodologias de analise e avaliação em vigor. E levantou outra condição: não se pode pensar no ensino médio sem voltar os olhos para a educação fundamental.

Os dados do censo escolar de 2007 do Ministério da Educação (MEC) mostram que, dos 3,6 milhões de jovens que se matriculam no ensino médio, apenas 1,8 milhão concluem esse nível. A taxa de abandono (estudantes que deixam de freqüentar as aulas) é de 13,3%, contra 6,6% verificados de quinta a oitava séries e 3,2% de primeira à quarta série.

O evento foi idealizado com base na observação do cotidiano de 126 escolas de cinco estados, entre eles Minas Gerais, e dois projetos presentes em instituições de Belo Horizonte e de Juiz de Fora, na Zona da Mata.

 


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