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Estado de Minas

A maior da história


postado em 23/11/2008 09:40 / atualizado em 08/01/2010 04:00

Marcelo Carnaval / Agência O Globo - 24/5/02
Ex-procuradora do INSS, Jorgina de Freitas roubou R$ 310 milhões
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A extensão do rombo provocado pelos fraudadores nos cofres previdenciários ficou evidenciada com a descoberta dos desvios promovidos pela ex-procuradora do INSS Jorgina de Freitas, ainda no início da década de 1990. No comando de uma quadrilha, Jorgina conseguiu abocanhar R$ 310 milhões, em valores atuais. O que significa dizer que, sozinha, ela movimentou metade dos R$ 660 milhões de prejuízo estimado com as fraudes neste ano.

Jorgina bem que tentou escapar com essa fortuna, fugindo do Brasil para a Costa Rica. Mas foi extraditada em 1997, para cumprir pena de 12 anos, à qual foi condenada cinco anos antes. Do total desviado do INSS, o governo consegui reaver apenas R$ 82 milhões. Como nos filmes de ficção, além da fuga do país, a ex-procuradora, que ficou conhecida nacionalmente, tentou mudar suas feições se submetendo a uma série de cirurgias plásticas.

Desde o ano passado, ela cumpre pena em regime semi-aberto, em presídio do Rio de Janeiro, que lhe permite trabalhar durante o dia e apenas dormir na penitenciária, mas grande parte dos 12 anos de condenação foram cumpridos em regime fechado, no Instituto Penal Talavera Bruce, também no Rio. Para consumir parte do seu tempo na prisão, Jorgina, que nunca escondeu sua vaidade, tratou de coordenar o concurso Miss Presidiária, hoje tradicional no sistema penitenciário.-->


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