De acordo com a ministra, é preciso conscientizar a sociedade de que a violência contra a mulher não é um problema de mulheres. Para Nilcéia, uma outra campanha - Homens pelo Fim da Violência - , tem o objetivo conscientizar a população masculina e arrecadar assinaturas de homens que são não aceitam a violência contra a mulher.
“Não adianta imaginarmos que vamos enfrentar a violência contra as mulheres sem a colaboração dos homens. Sem que os homens entendam que a violência contra as mulheres os prejudica, prejudica suas famílias, os seus filhos. É preciso que eles atuem ativamente. Então, precisamos não só da solidadriedade dos homens, precisamos que eles atuem ativamente."
Entre as ações do pacto nacional para o enfrentamento da violência contra as mulheres, está a educação de crianças e jovens que visa a diminuir as futuras agressões. O pacto quer pôr em prática as políticas públicas, aumentar as delegacias, realizar treinamento de policias para saber como lidar com a violência contra a mulher e implantar os centros de reabilitação dos agressores.
Nilcéia informa que uma outra ação prevista no pacto é mutirão de assistência jurídica a mulheres que estão presas, lançado no início do mês. O número de mulheres presas, ressaltou, está aumentando. “Segundo os dados do Departamento Penitenciário Nacional é a questão do tráfico de drogas. Muitas mulheres, em geral jovens, são presas em função da atividade criminosa de pais, namorados e companheiros, que elas, consciente ou inconscientemente, ajudam no tráfico."