Roberto Cabrini, repórter da Record, teve que interromper uma entrevista após um alerta de bomba no sul de Israel. Ele conversava na rua com a brasileira Dora Chain, que mora a poucos quilômetros da Faixa de Gaza, no momento em que uma sirene começou a tocar e fez com que os três -ela, o jornalista e o cinegrafista- precisassem sair correndo em busca de um local seguro.
Leia Mais
Cresce risco de escalada regional por conflito entre Israel e HamasChega ao fim o prazo de Israel para população deixar o Norte de GazaFilha de brasileira está entre reféns do HamasEmpresário Daniel Noboa é eleito presidente do Equador
Leia: 'Situação que vai passar', afirma mineiro que estava em Israel
Foram 30 segundos de conversa até uma sirene a interromper. "Vamos!", disse a brasileira, fazendo sinal para que Cabrini e o repórter cinematográfico, Daniel Vicente, a seguissem para dentro de seu prédio.
Os três correram para as escadas do prédio e ali aguardaram o cessar das sirenes. Ao fundo, era possível ouvir barulho de explosões. "Não dá para se acostumar", comenta a brasileira, que mora em Israel há 23 anos. "Mas, por outro lado, eu não saio daqui. Aqui é minha cidade, aqui é meu país."
Leia: Papa Francisco pede abertura de corredores humanitários em Gaza
Após entrevistar a família de Chain, Cabrini saiu em busca do local da explosão, que aconteceu a 500 metros do prédio em que estavam. Depois de 20 minutos do bombardeio, o repórter mostrou moradores tentando apagar o fogo que havia atingido um carro e a parte da frente de outro prédio.
O jornalista foi enviado pela Record para cobrir a guerra entre Israel e Hamas junto à correspondente da emissora no Oriente Médio, Denise Odorissi.