"Na zona, onde ocorreu o festival de música e na própria festa", havia "cerca de 200-250 corpos", disse à AFP o porta-voz da Zaka, Moti Bukjin, com base no número de caminhões que transportaram os restos mortais durante a operação de recuperação dos corpos.
"Sou voluntário em Zaka há 28 anos e, depois, da catástrofe de Meron (uma avalanche mortal durante uma peregrinação judaica no norte de Israel) e de seus 45 mortos, achei que não fosse possível piorar", disse Bukjin em uma conversa por telefone, antes de voltar para as áreas do sul de Israel atingidas por milicianos infiltrados do Hamas.
"Achei que era o fim do mundo, mas, claramente, as coisas podem ser piores, claramente piores", acrescentou, recordando o que viu perto do kibutz de Reim.
"Massacraram pessoas a sangue frio, de uma forma absolutamente inconcebível", completou.