"Treze suspeitos morreram em confrontos com as forças de segurança desde o início da operação" na sexta-feira (28), disse a Secretaria de Segurança de São Paulo em comunicado.
A corregedoria da polícia investiga mais mortes supostamente associadas à operação, informou sua assessoria de imprensa.
O policial militar Patrick Bastos Reis, de 30 anos, foi morto a tiros na última quinta-feira (27) enquanto fazia o patrulhamento de comunidade do município costeiro, que fica a 60 km da capital.
A Operação Escudo, de "repressão ao tráfico de drogas e ao crime organizado", continua em andamento na Baixada Santista, região formada por nove municípios, incluindo o Guarujá.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou que todas as mortes foram resultado de "confrontos de criminosos com a polícia" e negou os "excessos" denunciados por moradores da região.
Até o momento, 32 suspeitos foram presos, incluindo o suposto autor dos disparos contra Reis, e 11 armas e 20,3 quilos de drogas foram apreendidas, detalhou a Secretaria de Segurança do estado.
A operação foi duramente criticada por organizações de direitos humanos e pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, que classificou a reação dos militares como "não proporcional em relação ao crime cometido".