Jornal Estado de Minas

SÃO PAULO

Rebelião termina com 5 mortes em presídio de segurança máxima no Acre

Cinco presos morreram em uma rebelião que durou quase 24 horas em um presídio de segurança máxima no Acre, informaram autoridades estaduais nesta quinta-feira (27).



A rebelião manteve em suspense a capital estadual, Rio Branco, da manhã de quarta-feira até as 7h00 desta quinta, quando os presos se renderam após longas horas de negociação, indicou o governo de Acre em comunicado.

Como saldo, "cinco detentos foram a óbito", detalha a nota.

Além disso, conforme informado ontem, um policial ficou ferido por um disparo de raspão, além de outros dois presos, um dos quais teve alta.

A rebelião começou depois que "13 detentos tentaram fugir da unidade prisional" Antônio Amaro, mas foram impedidos pelos agentes que faziam e segurança do local, detalha a nota.

Logo em seguida, um agente penitenciário e um detento responsável pela limpeza foram feitos reféns pelos presos, acrescenta o comunicado, esclarecendo as primeiras informações oficiais que indicavam que os reféns seriam dois policiais.

Os presos estavam fortemente armados: a polícia recuperou 15 armas de curto e grosso calibre após a rendição, de acordo com as informações.

"Todas as circunstâncias serão devidamente apuradas, e vamos nos empenhar para corrigir as falhas que ocorreram no Antônio Amaro", disse o secretário de Justiça e Segurança Pública do Acre, José Américo Gaia, citado na nota.

O governo do Acre estabeleceu um gabinete de crise para tentar controlar a situação, com a colaboração das autoridades em Brasília. A operação contou com cerca de 200 policiais, incluindo as forças especiais e reforços enviados pelo governo federal.