"É sem dúvida um ato de sabotagem deliberado da parte ucraniana, que foi planejado e executado por ordem de Kiev", declarou o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov.
O porta-voz rebateu de modo veemente as acusações das autoridades ucranianas, que atribuíram o ataque a Moscou.
"A responsabilidade total é do regime de Kiev", insistiu Peskov. Ele disse que um dos objetivos da destruição é "privar a Crimeia de água", em uma referência à península do sul da Ucrânia anexada pela Rússia em 2014.
Construída na década de 1950, durante o período soviético, a represa hidrelétrica de Kakhovka permite enviar água ao canal da Crimeia do Norte, que começa no sul da Ucrânia e atravessa toda a península da Crimeia.
De acordo com Peskov, "o ato de sabotagem pode ter consequências muito graves para dezenas de milhares de habitantes da região".