"Pedimos aos países desenvolvidos que honrem suas obrigações não cumpridas de financiamento climático e se comprometam com sua nova meta coletiva, que vai muito além de 100 bilhões de dólares por ano", disseram os dois países em comunicado conjunto, após uma reunião entre Xi e Lula.
Após algumas duras negociações, a conferência do clima da ONU no Egito (COP27) terminou em novembro de 2022 com um acordo político para criar um fundo a fim de compensar os países mais vulneráveis pelas perdas e danos sofridos por causa da mudança climática.
Os países pobres e em desenvolvimento têm pedido por esse fundo há três décadas.
Seu argumento é que historicamente contribuiram menos para o aquecimento global, mas são os que mais sofrem as consequências de alguns efeitos climáticos extremos, cuja intensidade e frequência aumentaram segundo a comunidade científica.
Em 2009, os países desenvolvidos prometeram que, a partir de 2020, desembolsariam 100 bilhões de dólares anuais para ajudar os países pobres a se adaptarem à mudança climática e a diminuir suas emissões, e, ao mesmo tempo, iniciar a transição energética.
E essa quantia de 100 bilhões de dólares, que ainda não foi desembolsada por completo, deve ser aumentada, em princípio, a partir de 2025.
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Brasil e China pedem que países desenvolvidos cumpram promessas climáticas
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