Jornal Estado de Minas

PAZ

Em mensagem na Páscoa, Papa Francisco pede o fim da Guerra da Ucrânia

O papa Francisco pediu neste domingo (9/4) que israelenses e palestinos busquem o diálogo em meio ao aumento das tensões entre os dois países e voltou a pedir que a Guerra da Ucrânia chegue ao fim.

"Que Deus ajude o amado povo ucraniano em sua jornada rumo à paz e espalhe a luz da Páscoa sobre o povo da Rússia", disse o pontífice para cerca de 100 mil pessoas durante a missa da Páscoa, celebrada na Praça São Pedro.





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Conflitos entre Israel e Palestina

 

Os conflitos entre Israel e Palestina se intensificaram na quarta (5), quando a polícia de Israel invadiu a mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, e entrou em confronto com centenas de palestinos que passavam a noite no local -12 pessoas ficaram feridas.

 

Na quinta (6/4), 34 foguetes foram disparados do Líbano em direção ao norte de Israel -o sistema de defesa aéreo israelense conseguiu interceptar 25, e ninguém ficou ferido.


Na sexta (7/4), um turista italiano foi morto e sete ficaram feridos em Tel Aviv quando um agressor avançou com o carro e também atirou contra as vítimas. O atentado aconteceu horas depois que um ataque com armas de fogo matou duas irmãs britânico-israelenses perto de um assentamento na Cisjordânia.





Em sua mensagem no Vaticano, Francisco expressou também a esperança de que o povo rohingya, minoria muçulmana perseguida em Mianmar, possa encontrar justiça.

Nicarágua 

Além disso, ele pediu que Deus se lembre daqueles que estão impedidos de professar sua fé, em referência à Nicarágua, cujo regime restringiu procissões da Semana Santa.

 

A relação entre o Vaticano e o país centro-americano está em crise. Além dos episódios de perseguição do regime a bispos católicos, o papa afirmou que o ditador Daniel Ortega sofre de um "desequilíbrio" e comparou seu regime à ditadura comunista na União Soviética e ao regime nazista de Adolf Hitler. Como resposta, Ortega mandou fechar a embaixada do Vaticano na Nicarágua, mas antes também já havia se referido ao alto escalão da Igreja Católica como uma "ditadura perfeita".