"Peço que respondam com firmeza às tentativas de desestabilizar a situação social e política do país", disse Putin em reunião com promotores.
Ele também pediu que sejam "mais ativos na luta contra o extremismo", um termo comum na lei russa que permite processar organizações jihadistas, militantes pró-ucranianos, opositores políticos e até mesmo Testemunhas de Jeová.
O movimento do principal opositor russo, Alexei Navalny, atualmente preso, foi classificado como "extremista" em 2021 pela Justiça, o que implicou a prisão de vários de seus militantes e o exílio no exterior de muitos outros.
Navalny se opôs à ofensiva russa na Ucrânia e pediu aos russos que manifestassem suas críticas.
As redes sociais Facebook e Instagram também foram designadas como "extremistas" e banidas logo após o início do conflito na Ucrânia, enquanto sua empresa matriz Meta foi incluída na lista de organizações "terroristas".
Desde o início da ofensiva na Ucrânia, a Rússia tomou uma série de medidas repressivas punindo qualquer crítica ao seu Exército. Várias pessoas já receberam longas penas de prisão.
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MOSCOU
Putin pede mais repressão contra quem 'desestabiliza' a Rússia
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