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Estado de Minas GENEBRA

Rússia aceita prorrogar acordo de exportação de grãos ucranianos por 60 dias


13/03/2023 16:56

A Rússia é a favor de estender o acordo de exportação de grãos ucranianos através do Mar Negro, mas apenas por 60 dias, e não 120, como foi o caso anteriormente - informou o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Vershinin, após negociações na ONU.

"O lado russo (...) não se opõe a uma nova prorrogação da 'Iniciativa do Mar Negro' depois que expirar seu segundo mandato em 18 de março, mas apenas por 60 dias", afirmou o vice-chanceler, em uma declaração por escrito enviada para a imprensa.

A Ucrânia afirmou que o prazo oferecido pela Rússia "contradiz" o acordo inicial, e disse esperar agora "a posição oficial" da ONU e da Turquia, como mediadores da iniciativa.

A invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022 resultou em um bloqueio dos portos ucranianos do Mar Negro por navios de guerra russos, até a assinatura de um acordo em julho.

O acordo sobre as exportações de grãos dos portos ucranianos foi firmado em 22 de julho entre Kiev e Moscou, tendo mediação da Turquia. O pacto contribuiu para aliviar a crise alimentar mundial provocada pela invasão russa na Ucrânia.

O acordo foi renovado após 120 dias, em novembro, e deve expirar em 18 de março.

De acordo com a ONU, que também supervisionou as negociações, o acordo permitiu a exportação de mais de 24 milhões de toneladas de grãos até o momento. A China é a principal destinatária das exportações protegidas pelo pacto, seguida de Espanha e Turquia.

O Kremlin criticou, no entanto, que partes do acordo que deveriam autorizar a exportação de fertilizantes e produtos agrícolas sem sanções internacionais não foram totalmente respeitadas.

Nesse sentido, Vershinin disse na segunda-feira que a "postura futura [da Rússia] dependerá de progressos tangíveis na normalização de nossas exportações agrícolas".

A questão desses avanços "inclui pagamentos bancários, logística de transportes, seguros, o 'descongelamento' das atividades financeiras e fornecimento de amônia através do gasoduto Tolyatti-Odessa", acrescentou.

Na reunião também estiveram presentes Martin Griffiths, responsável pelos Assuntos Humanitários da ONU, e Rebeca Grynspan, secretária-geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad).


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