O barril de Brent do Mar do Norte para entrega em outubro subiu 1,41% a 93,65 dólares.
Enquanto isso, o barril de West Texas Intermediate (WTI) para entrega em setembro subiu 1,82% a 88,11 dólares.
De qualquer forma, o petróleo permanece longe dos níveis máximos deste ano, com o Brent beirando os US$ 91,51 durante o dia, uma cifra que não alcançava desde meados de fevereiro, antes da invasão russa da Ucrânia.
As reservas nos Estados Unidos permitiram que o petróleo recuperasse parte do terreno perdido esta semana por temores de uma recessão, após indicadores pouco animadores na Europa e na Ásia, que poderiam afetar a demanda de ouro negro.
Segundo a Administração de Informações sobre Energia (EIA) dos EUA, as reservas comerciais de petróleo e gasolina caíram na semana encerrada em 12 de agosto: os estoques de petróleo cru diminuíram em 7,1 milhões de barris (mb), a 425 mb, e os de gasolina caíram 4,6 mb.
Os analistas aguardavam um pequeno aumento das reservas de petróleo cru de 800.000 barris e uma diminuição de 1 mb dos estoques de gasolina.
"Os estoques de cru caíram 6% abaixo de sua média nos últimos cinco anos nesta época e os de gasolina são 8% inferiores, o que pode gerar inquietações quando o inverno se aproxima" no hemisfério norte, avaliou Phil Flynn, do Price Futures Group. Em um contexto de oferta limitada, estas preocupações favorecem a alta dos preços.
NOVA YORK