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Estado de Minas DOHA

Al Jazeera condena detenção de um de seus jornalistas no Egito


01/08/2022 20:53

A emissora Al Jazeera afirmou, nesta segunda-feira (1º), que a saúde de seu jornalista Rabie El Sheikh está piorando, após um ano de isolamento em uma prisão do Egito, e condenou a decisão do governo local de prolongar sua prisão por mais 45 dias.

O produtor egípcio do canal Al Jazeera Mubasher (Al Jazeera Ao Vivo) foi detido em 1º de agosto do ano passado no aeroporto do Cairo, ao chegar ao país para uma visita familiar.

Inicialmente, ele foi acusado de "difusão de notícias falsas", mas nunca foi indiciado.

A rede catari "deplora" a decisão de mantê-lo sob detenção em uma das prisões mais duras do Egito, segundo uma nota.

"Os prolongamentos de sua prisão em isolamento na tristemente famosa prisão de Tora o afetaram gravemente e provocam a deterioração de sua saúde física e mental", advertiu a emissora.

"A Al Jazeera considera a detenção do jornalista como um atentado à liberdade de imprensa e responsabiliza as autoridades egípcias pela segurança de El Sheikh e de outros jornalistas detidos e presos por simplesmente exercerem suas funções de jornalistas", acrescentou.

A emissora exigiu "a libertação de El Sheikh e de outros três correspondentes da Al Jazeera, Hisham Abdel Aziz, Bahauddin Ibrahim e Ahmed Al Najdi, "que estão detidos sem processo e sem acusação".

O Egito costuma ser alvo de críticas por seu histórico de direitos humanos, com mais de 60.000 presos de consciência, muitos deles detidos por "difundir informação falsa", segundo ONGs internacionais.

O país tem cerca de 20 jornalistas atrás das grades e ocupa a classificação 168 de 180 no ranking de liberdade de imprensa da Repórteres Sem Fronteiras (RSF) de 2022.


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