Este montante está incluído em uma lei mais ampla, que destina mais de 100 bilhões de dólares durante cinco anos para pesquisa e desenvolvimento.
Um total de 64 de 100 senadores, democratas e republicanos, votaram a favor da "Lei dos Chips e da Ciência".
"O Senado aprovou uma legislação histórica que reduzirá custos e criará empregos", comentou de imediato o presidente americano, Joe Biden, que pediu aos congressistas da Câmara dos Representantes que aprovem a lei "rapidamente".
"Significará cadeias de produção americanas mais resilientes, fazendo com que deixemos de estar tão conectados a países estrangeiros em tecnologias críticas que precisamos para os consumidores americanos e a segurança nacional", ressaltou Biden em comunicado.
A China, por sua vez, assegurou nesta quinta-feira que o projeto "contém disposições que restringem a cooperação científica e tecnológica entre China e Estados Unidos".
"A China se opõem de maneira firme" à nova lei, declarou à imprensa o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, em coletiva de imprensa.
A demanda de semicondutores, o coração de todos os produtos eletrônicos modernos, disparou durante a pandemia, o que provocou sua escassez mundial, agravada com o fechamento das fábricas chinesas por novos surtos de coronavírus.
Os problemas de abastecimento de chips, presentes tanto em smartphones como em helicópteros, estão alimentando, segundo o governo Biden, a escalada da inflação no país.
A escassez desacelerou a produção de veículos no ano passado, o que provocou uma disparada nos preços dos automóveis.
WASHINGTON