O primeiro-ministro, Mustafá Al-Kazimi, pediu aos manifestantes que "se retirem imediatamente" e advertiu em nota que as forças de segurança "garantirão a proteção das instituições do Estado e das missões estrangeiras, e impedirão qualquer violação da segurança e da ordem".
Dentro da Zona Verde, os manifestantes tentaram avançar em direção ao Parlamento, mas a polícia disparou gás lacrimogêneo para contê-los, disse uma fonte de segurança à AFP.
Os manifestantes voltaram e "entraram no edifício do Parlamento", disse à AFP um funcionário do Ministério do Interior, sob condição de anonimato.
"Entraram no edifício do Parlamento", disse a agência estatal de notícias INA, no Telegram.
Um jornalista da AFP no local viu manifestantes carregando um deles nos braços, levemente ferido após o lançamento de gás lacrimogêneo.
A estagnação política é total no Iraque dez meses depois das eleições legislativas de outubro de 2021.
Como outras vezes, as negociações para formar um governo e nomear um primeiro-ministro estão se prolongando.
O Iraque é um país multiconfessional no qual as mesmas figuras dominam a vida pública desde 2003, quando caiu o presidente Sadam Hussein.
Os manifestantes se opõe à candidatura a primeiro-ministro de Mohamed Chia Al Sudani, de 52 anos. Ele é candidato de uma aliança de facções xiitas pró-iranianas que inclui o partido do ex-primeiro-ministro Nuri Al Maliki e ex-paramilitares do Hashd Al-Shaabi.
BAGDÁ