O texto "pede aos Estados membros que proíbam a transferência de armas pequenas e leves e munições a atores não estatais que participem ou apoiem a violência de gangues, atividades criminosas ou violações de direitos humanos no Haiti".
Também estabelece que o Conselho de Segurança da ONU pode adotar sanções individuais (como congelamento de bens e proibição de viagens) contra líderes de gangues dentro de 90 dias da adoção da resolução.
Em um momento em que o Haiti continua pressionado para iniciar um processo político que levará sem demora às eleições presidenciais e legislativas, uma menção da resolução promovida por Pequim pedia ao chefe da ONU que estude com os países latino-americanos o envio de uma força polícia regional para apoiar as forças de segurança haitianas, mas isso não aparece no texto aprovado.
A resolução se limita a pedir ao secretário-geral da ONU, António Guterres, que estude com os países da região "as opções possíveis" para fortalecer a segurança no Haiti, com relatório a ser apresentado em 15 de outubro. Além disso, "exige o fim imediato da violência das gangues e da atividade criminosa".
Pelo menos 89 pessoas foram mortas em uma semana em confrontos de gangues na capital Porto Príncipe, onde os preços sobem e a escassez de combustível piora, ameaçando a ajuda humanitária crucial para os moradores.
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