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Estado de Minas NOVA YORK

Wall Street fecha em queda à espera de dado da inflação nos EUA


12/07/2022 19:26

A bolsa de Nova York fechou em queda nesta terça-feira (12), diante do fantasma de uma recessão e ansiosa pela publicação, nesta quarta, de um indicador da inflação nos Estados Unidos, assim como pela primeira rodada de resultados corporativos no encerramento da semana.

O Dow Jones registrou queda de 0,62%, o tecnológico Nasdaq caiu 0,95% e o índice ampliado S&P; 500 recuou 0,92%.

Os índices oscilaram entre o azul e o vermelho durante boa parte do dia antes de fecharem em terreno negativo.

Para Edward Moya, o tema dominante continua sendo a "preocupação com o crescimento", enquanto os investidores notaram vários indicadores ruins nesta terça-feira.

Nos Estados Unidos, o índice NFIB, que mede o moral das pequenas empresas, situou-se em 89,5, muito aquém das expectativas e o mais baixo em nove anos.

Na Alemanha, a confiança dos investidores despencou para níveis de 2011, segundo o barômetro ZEW.

O sentimento geral também se refletiu na queda do petróleo, que fechou em baixa de mais de 7%, abaixo dos 100 dólares.

A maioria das ações do setor petroleiro ficaram presas nesta dinâmica, como a Marathon Oil (-3,10%) e a Occidental Petroleum (-3,61%).

Apesar da hesitação, os índices da bolsa nova-iorquina se mantiveram dentro de margens estreitas de perdas, demonstrando uma atitude geral de espera antes da publicação, nesta quarta-feira, do índice de preços ao consumo (CPI) de junho nos Estados Unidos.

Estimado levemente acima do índice de maio (8,8% contra 8,6% no acumulado em doze meses), o dado deveria fornecer informação sobre a trajetória da inflação, que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) está determinado a frear.

Wall Street também espera a primeira rodada de resultados financeiros dos bancos americanos para quinta e sexta-feira, que tradicionalmente marcam o início da temporada de rendimentos.

No mercado de obrigações, as taxas voltaram a cair nesta terça. O rendimento dos bônus do Estado a dez anos situou-se a 2,97%, frente a 2,99% na véspera, abaixo da taxa a dois anos, um fenômeno raro, considerado por muitos como um presságio de uma recessão no médio prazo.


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