Às 11h15 GMT (8h15 em Brasília), o euro perdia 0,77%, até US$ 1,0188, após ter caído para US$ 1,0187, seu nível mais baixo desde dezembro de 2022.
O euro caiu "sob o efeito combinado dos temores de recessão na Europa e das turbulências financeiras alimentadas por um novo aumento dos preços de energia na região (sobretudo, gás e eletricidade)", explicou Guillaume Dejean, analista da Western Union.
"Há boas razões para acreditar que a Rússia continuará reduzindo suas exportações de gás para a Europa", o que aumenta o risco de uma crise do gás e torna o euro pouco atrativo, disse Ulrich Leuchtmann, analista do Commerzbank.
O dólar se vê mais impulsionado por uma política monetária mais agressiva por parte do Federal Reserve dos Estados Unidos (Fed, o Banco Central americano).
A moeda única europeia "é tão pouco atraente que nem mesmo uma crise política importante permitirá que o euro suba em relação à libra esterlina", comentou Kit Juckes, analista do Société Générale.
A libra esterlina subiu 0,27% em relação ao dólar, apesar da incerteza sobre o futuro do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, após uma série de renúncias em seu governo.