"Esta manhã foi assassinado o jornalista Antonio de la Cruz, repórter do jornal Expreso. As primeiras informações indicam que ele foi atacado em sua casa", publicou o jornal em seu site.
A filha do jornalista ficou ferida no ataque, segundo o jornal, enquanto o deputado local Gustavo Cárdenas, amigo do jornalista, disse à televisão Milenio que a esposa da vítima foi baleada na cabeça.
De la Cruz cobria temas relacionados ao campo e ao clima, mas em sua conta no Twitter costumava denunciar supostos atos de corrupção de políticos.
"Diante deste novo ato de violência, o grupo editorial Expreso-La Razón exige que as autoridades em todos os níveis façam justiça", acrescentou o jornal.
Colegas de De la Cruz afirmaram não saber se o jornalista havia recebido ameaças.
A última nota que publicou foi sobre as altas temperaturas registradas na terça-feira em Tamaulipas.
A Repórteres Sem Fronteiras indicou em suas redes sociais que está "documentando os fatos".
Segundo contagens de organizações que defendem a liberdade de expressão, De la Cruz é o décimo segundo jornalista morto em 2022 no México, considerado um dos países mais perigosos para os comunicadores.
O governo mexicano, antes deste último crime, registrou nove assassinatos pelos quais há 26 detidos.
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